fui índio e fui vilão, fui herói de muitas guerras, fui perigoso espião.
Eu fui tudo que quis ser
da maneira que gostava,
pois eu era uma criança
e pela vida sonhava,
que era tudo que eu sonhava, ser gente grande.
Tinha pressa, muita pressa, mas o tempo não passava.
Agora meu tempo passa,
corre que ninguém alcança.
De repente fiquei velho,
criei banha, criei pança,
e meus sonhos de aventura
só ficaram na lembrança.
Só tenho um sonho impossível,
é voltar a ser criança.
Castelo Hansem
O poeta, jornalista e presidente da Academia Guarulhense, Aristides Castelo Hansen, realiza nesta quarta-feira, dia 1º de outubro, às 15 horas, na Biblioteca Monteiro Lobato, a doação de exemplares do seu mais recente trabalho A Flor que Drummond viu Nascer no Asfalto, que serão encaminhados às várias unidades do Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas. Para marcar a data será realizado um sarau poético que contará com apresentações musicais. A entrada é gratuita.
A Flor que Drummond viu Nascer no Asfalto é o segundo trabalho publicado de Castelo Hansen, que também é autor do livro Canção pro Sol Voltar, publicado na década de 90. O trabalho reúne poesias antigas, mas ainda inéditas, do autor. “O tema é variado, mas impera uma forma de filosofia pacifista sem ideologia”, esclarece Hansen.
O livro traz também uma releitura numa versão mais popular de um dos mais conhecidos poemas da literatura brasileira Navio Negreiro (tragédia no mar), de Castro Alves.
Visite seu Blog:
http://castelohanssen.blogspot.com/
Veja um video:
http://www.youtube.com/watch?v=g26fTmrH58s&feature=related
Nenhum comentário:
Postar um comentário